Alargar fronteiras
O Papa anunciou, na passada terça-feira, alterações na organização da Igreja Católica na Índia, onde convivem três ritos – latino, siro-malabar e siro-malankar.
Francisco autorizou a Congregação para as Igrejas Orientais (Santa Sé) a “providenciar o cuidado pastoral dos fiéis sírio-malabares em toda a Índia” através da erecção de duas paróquias e da extensão das fronteiras de duas já existentes.
As razões e o significado desta decisão são explicados por Francisco numa carta dirigida ao episcopado do País, recordando os passos dados neste sentido pelos Papas João Paulo II e Bento XVI.
O Papa Francisco alude a uma “experiência de frutuosa e harmoniosa de colaboração” entre os bispos das várias Igrejas sui iuris (de direito próprio) no mesmo território.
Santo Padre visita Myanmar e Bangladesh
O Vaticano divulgou, também na passada terça-feira, o programa oficial da viagem que o Papa vai realizar ao Myanmar e ao Bangladesh, de 26 de Novembro a 2 de Dezembro, num regresso à Ásia, quase três anos depois.
Francisco vai percorrer mais de 17 mil quilómetros, numa visita que começa com a inédita passagem de um Papa pela antiga Birmânia.
O Pontífice vai ser acolhido no aeroporto de Rangum e a agenda papal inclui encontros com a antiga Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, responsáveis políticos, líderes católicos e com o Conselho Supremo dos Monges Budistas de Myanmar.
A passagem pelo País conclui-se a 30 de Novembro, com um missa com os jovens na Catedral de Rangum.
No Bangladesh, que recebeu João Paulo II em 1986, o Papa Francisco vai visitar o memorial nacional aos mártires de Savar, falando a autoridades políticas e religiosas.
O programa inclui um momento inter-religioso de oração pela paz.
No Myanmar, cerca de 90 por cento da população pratica o Budismo, e a comunidade cristã não ultrapassa os quatro por cento.
Quanto ao Bangladesh, país de maioria muçulmana, o número de católicos no território está estimado em 270 mil fiéis, ou seja, 0,2 por cento da população total.
In ECCLESIA