Da Igreja, o bom-senso

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REITOR DO SANTUÁRIO DE FÁTIMA FALA EM MOMENTO «DOLOROSO» PARA TODOS

O reitor do Santuário de Fátima apelou aos peregrinos que fiquem em casa, este ano, na celebração anual do 13 de Maio, por causa da pandemia do Covid-19, e falou num momento «doloroso» para todos.

«Este é um momento doloroso: o Santuário existe para acolher os peregrinos e não o podermos fazer é motivo de grande tristeza; mas esta decisão é igualmente um acto de responsabilidade para com os peregrinos, defendendo a sua saúde e o seu bem-estar», referiu o padre Carlos Cabecinhas, na passada segunda-feira, numa intervenção enviada à Agência ECCLESIA.

Pela primeira vez na sua história, o Santuário de Fátima vai celebrar os dias 12 e 13 de Maio sem peregrinos nos seus espaços, «na sequência das decisões sanitárias impostas pelas autoridades por causa da pandemia», realçou.

Entre a tarde do dia 12 de Maio e o fim da manhã do dia 13 não será permitido o acesso dos peregrinos a qualquer espaço do Santuário.

«Tomar agora esta decisão dolorosa significa procurar criar condições para podermos retomar, o mais rapidamente possível, as peregrinações a este lugar», sublinhou o reitor.

Já no Domingo o bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, tinha confirmado que a peregrinação internacional do 13 de Maio iria decorrer, conforme anunciado a 6 de Abril, em recinto fechado e sem a presença de peregrinos, para evitar o risco de propagação do novo coronavírus.

“Por mais que o nosso coração desejasse estar em Fátima, a celebrar comunitariamente no mesmo lugar, como acontece desde 1917, a prudência aconselha-nos a que desta vez não seja assim. Mantemos esta opção dolorosa na expectativa de, quanto antes, podermos ter neste Santuário as multidões que, na alegria da fé, se reúnem para celebrar e rezar”, explicou o cardeal português, num comunicado do seu gabinete, lido à Imprensa, no sábado, no Santuário de Fátima.

O recinto da Cova da Iria vai estar encerrado devido às regras sanitárias definidas pelo Governo, no contexto da declaração do Estado de Calamidade Pública, em articulação com a Conferência Episcopal Portuguesa, que impedem as celebrações religiosas com a presença de fiéis até 30 de Maio.

In ECCLESIA

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