Escuteiros lusófonos aprofundaram a fé em Ká-Hó
Uma oportunidade para aprofundar a fé e ficar a conhecer um pouco mais sobre Jesus Cristo, sobre o legado do Papa Francisco ou sobre a vida de São Francisco de Assis. O Grupo de Escuteiros Lusófonos de Macau (GELMac) organizou, no dia 24 de Maio, uma jornada de espiritualidade pensada para as crianças e jovens que frequentam a Catequese da paróquia de Nossa Senhora do Carmo.
Dinamizada sob a supervisão espiritual dos padres Daniel Ribeiro e Eduardo Emilio Agüero, ambos missionários da Congregação dos Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (SCJ), a iniciativa reuniu mais de meia centena de crianças e jovens na Vila de Nossa Senhora, em Ká-Hó. A partir de diferentes actividades e dinâmicas, os participantes foram convidados a reflectir sobre a sua relação com Deus e com os outros, e a explorar formas de cultivar uma vivência espiritual mais aprofundada.
«Reunimos os chefes do Grupo de Escuteiros Lusófonos, os catequistas de Nossa Senhora do Carmo e os jovens da Paróquia, depois dividimos os participantes em vários grupos de trabalho e dinamizámos alguns “workshops”, nos quais foram discutidos vários temas. Tudo foi feito através do recurso a actividades com cânticos e com jogos, por forma a tornar as dinâmicas mais interessantes», explicou o chefe de agrupamento do GELMac, Nélson António, em declarações a’O CLARIM. «Jesus Cristo foi a figura principal dos temas abordados. Também falámos sobre o legado do Papado do Papa Francisco e do exemplo de vida de São Francisco de Assis. Organizámos ainda uma dinâmica relacionada com o tema “A Minha Vida Faz Mais Sentido Sendo Católico”. Foram várias as matérias abordadas com as crianças e com os jovens, sempre na perspectiva de os colocar na senda do aprofundamento da fé», complementou.
O retiro, que culminou ao final da tarde com a celebração de Missa na igreja de Nossa Senhora da Dores, decorreu ao longo de todo o dia em dois locais distintos. Para além da ermida, as instalações da Associação de Reabilitação de Toxicodependentes de Macau também acolheram actividades. «A ARTM disponibilizou alguns dos seus espaços, nomeadamente salas e outras valências que fazem parte das suas instalações, até porque o grupo era relativamente grande. Decidimos, por isso, realizar alguns dos trabalhos nas instalações da ARTM. O restante foi feito na igreja de Nossa Senhora das Dores. Dividimo-nos entre os dois espaços, dividimos as crianças por faixas etárias, para facilitar também o desenrolar das diferentes actividades, e o resultado foi muito interessante», disse o dirigente.
Satisfeitos com a adesão e com o sucesso da iniciativa, os responsáveis pelo GELMac admitem a realização de uma segunda jornada de espiritualidade no próximo ano, eventualmente com uma novidade: a inclusão das crianças da Catequese da paróquia da Sé Catedral.
M.C.