MOSTRA REÚNE TRABALHOS DE IVAN LEONG E DE DEZANOVE OUTROS FOTÓGRAFOS

MOSTRA REÚNE TRABALHOS DE IVAN LEONG E DE DEZANOVE OUTROS FOTÓGRAFOS

Centro Newman comemora cinco anos com exposição fotográfica

O Centro de Cultura e Artes Performativas Cardeal Newman de Macau acolhe, desde o passado sábado até 14 de Setembro, uma exposição conjunta de fotografia, que combina trabalhos de Ivan Leong, fotógrafo d’O CLARIM, e instantâneos fotográficos de dezanove outros entusiastas da arte fotográfica.

A mostra é composta pela exposição “Ecos do Coração”, que reúne registos fotográficos obtidos por Ivan Leong ao longo dos últimos anos e pela exposição “Um Vislumbre: Convocatória para uma Exposição de Fotografia”, que dá a conhecer o trabalho de dezanove outros fotógrafos e a forma como retratam alguns dos sentimentos mais poderosos, como a alegria, o luto ou a perseverança. No total, as duas exposições apresentam mais de uma centena de trabalhos fotográficos e procuram usar a fotografia como meio para ilustrar a máxima de que “o Coração ao Coração fala”, o lema cardinalício de São John Henry Newman, que será brevemente proclamado Doutor da Igreja.

Segundo fonte do Centro de Cultura Newman, «em “Ecos do Coração: Exposição Fotográfica de Ivan Leong Wai Chun” cada uma das fotografias seleccionadas revela a ligação entre o fotógrafo e o Divino. Ivan Leong regista, com um olhar penetrante, as emoções mais genuínas. Sendo católico, o fotógrafo procura desenvolver uma narrativa, através de uma perspectiva e de uma assinatura muito pessoal».

As emoções são também o fio-condutor que dá corpo e substância à outra metade da exposição fotográfica com que o Centro de Cultura Newman assinala o seu quinto aniversário. No total, o certame expõe mais de uma centena de fotografias que têm como matéria-prima as emoções que melhor retratam a complexidade da condição humana. «A mostra “Um Vislumbre” é o resultado do apelo que foi feito ao público para que capturasse momentos efémeros, mas sinceros. A exposição é constituída por trabalhos submetidos por dezanove fotógrafos, que conseguiram retratar momentos e emoções tão fundamentais como o nascimento de uma criança, o luto por um familiar falecido, o poder da fé, paisagens nostálgicas ou a beleza das relações interpessoais. Os trabalhos expostos são como que a materialização do espaço interior dos seus criadores, reflectindo o diálogo pacífico que procuram manter com o mundo», explicou a mesma fonte.

Finda a cerimónia de inauguração, Ivan Leung conduziu uma visita guiada, durante a qual o fotógrafo d’O CLARIM falou sobre a sua vocação e o seu percurso por detrás das lentes.

M.C.

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