D. Stephen Lee liderou peregrinação à Penha

MAIS DE CEM PESSOAS PARTICIPARAM NA INICIATIVA

D. Stephen Lee liderou peregrinação à Penha

O bispo D. Stephen Lee e o padre Pedro Chong, vigário-geral da Diocese, encabeçaram no passado dia 17 de Maio a peregrinação à capela de Nossa Senhora da Penha. Esta foi a forma encontrada pela Associação de Leigos Católicos de Macau para se associar, no território, à celebração do Jubileu da Esperança.

A peregrinação à Ermida da Penha serviu ainda para que a Associação de Leigos Católicos de Macau desse as boas-vindas à Igreja de Cristo a todos os baptizados na Vigília Pascal deste ano. A peregrinação acolheu novos irmãos na fé, provenientes de diferentes paróquias de Macau, bem como os seus padrinhos e catequistas.

Em linha com o lema do Ano Santo – “Peregrinos de Esperança” – a jornada teve início na capela de Nossa Senhora da Penha, um dos dois locais designados pela diocese de Macau como lugar de peregrinação jubilar, onde foi feita uma pequena apresentação, por parte de um dos dirigentes da Associação, sobre a importância e o significado do Ano Santo. Mais do que um simples marco temporal, lembrou o responsável, o Jubileu da Esperança deve ser encarado como um convite para que os católicos aprofundem o seu relacionamento com Deus.

Os participantes percorreram depois, em silêncio, a distância que separa a Ermida de Nossa Senhora da Penha das instalações do polo 2 do Colégio Diocesano de São José, onde reflectiram sobre o aprofundamento da fé e os obstáculos que ainda separam os fiéis de Deus. Divididos em grupos, os participantes foram incentivados a discutir de que forma os católicos “se podem tornar verdadeiramente peregrinos da fé”, bem como estratégias para levar até aos outros, na nossa vivência quotidiana, a esperança e a Boa Nova cristã.

O dia terminou com uma intervenção do padre Pedro Chong. O vigário-geral da diocese de Macau, que é também director espiritual da Associação de Leigos Católicos de Macau, realçou «o poder transformador» das peregrinações, dado que estas presumem sempre mudança e passagem de um plano para outro.

Quem visita Jerusalém ou Roma para recriar os passos de Jesus ou de São Pedro, lembrou o sacerdote, é intimado a orar, reflectir e olhar com empatia para os outros, num percurso que em última instância tem como grande propósito a transformação pessoal.

O padre Pedro Chong encorajou ainda os fiéis que foram baptizados há um mês a fazerem da leitura da Bíblia uma prática comunitária e recordou-lhes que não existe esperança sem fé e caridade.

Marco Carvalho com Jasmin Yiu

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