Com o objectivo de aprofundar relações

ASAE em missão na China

O inspector-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), Pedro Portugal Gaspar, considerou ontem «bastante positiva» a sua primeira missão à China, afirmando ter encontrado «abertura e interesse» para aprofundar a relação com os organismos congéneres chineses.

«Tendo presente que parte dos problemas que surgem na Europa e em Portugal na área dos produtos económicos e da segurança alimentar são oriundos da China, é importante estabelecer melhores canais de comunicação», disse Portugal Gaspar à agência Lusa em Pequim.

O responsável citou o caso de alguns brinquedos que têm sido banidos do mercado europeu por «não reunirem os requisitos de segurança» vigentes na União Europeia: «Tem de haver convergência de requisitos técnicos», afirmou.

O inspector-geral da ASAE salientou que a actuação deste organismo visa também «defender a marca Portugal» e «proteger os produtos portugueses» no estrangeiro.

«Temos produtos de referência, nomeadamente vinhos e azeites, que têm sido alvo de contrafacção noutros mercados. Para dar segurança aos nossos exportadores, interessa saber se esses produtos foram corrompidos em Portugal ou no mercado de destino», referiu.

Pedro Portugal Gaspar chegou na passada terça-feira a Pequim, integrado na comitiva do secretário de Estado da Economia, Leonardo Mathias, que está a efectuar uma visita de oito dias à China para «reforçar a cooperação» bilateral e cujo programa inclui Macau e Hong Kong.

Em Pequim, o inspector-geral da ASAE reuniu-se com responsáveis da China Foods and Drugs Administration e da State Administration for Industry and Commerce, dois organismos com estatuto ministerial, que dependem directamente do Conselho de Estado, o executivo do Governo chinês.

«Foi uma missão bastante positiva para um primeiro contacto. Em termos de interesse e de empenhamento, a recepção foi óptima. Há, de facto, abertura e interesse para aprofundar alguns pontos», disse Portugal Gaspar.

O mesmo assinalou ainda que os seus interlocutores mostraram-se «muito empenhados no combate à contrafacção e na protecção da propriedade industrial».

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