“Junho, Mês de Portugal”

CERTAME TRAZ À RAEM RICARDO ARAÚJO PEREIRA E O MAESTRO RUI MASSENA

“Junho, Mês de Portugal” oferece mais de duas dezenas de eventos

Exposições de pintura e de fotografia, mostras de cinema e de gastronomia, concertos, espectáculos de teatro e de marionetas, apresentação de livros e conferências de divulgação científica. O programa oficial da edição de 2019 da iniciativa “Junho, Mês de Portugal” foi ontem apresentado em conferência de Imprensa com a presença do cônsul-geral de Portugal em Macau e Hong Kong, Paulo Cunha Alves, do director do Instituto Português do Oriente, Joaquim Coelho Ramos, da delegada da Fundação Oriente em Macau, Ana Paula Cleto, e da presidente da Casa de Portugal em Macau, Amélia António.

A exemplo do que sucedeu nas primeiras edições do certame, a celebração do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas vai muito além das cerimónias oficiais e da deposição de flores junto ao busto do poeta. O programa evocativo abrange cerca de duas dezenas de iniciativas, prolonga-se até meados de Julho e traz a Macau personalidades como Ricardo Araújo Pereira, o maestro Rui Massena ou o físico Carlos Fiolhais.

«Existe um cabeça-de-cartaz nas celebrações do 10 de Junho e ele está bem definido desde 1580», salientou o director do IPOR, Joaquim Coelho Ramos, tendo acrescentado: «O Ricardo Araújo Pereira é uma figura incontornável na área dele, tal como o mastro Rui Massena é uma figura incontornável no domínio da música».

Ricardo Araújo Pereira traz ao Auditório da Torre de Macau, a 29 de Junho, o espectáculo “Uma Conversa sobre Assuntos”. Já Rui Massena actua a 8 de Junho no Grande Auditório do Centro Cultural, numa performance que conta com o apoio financeiro da Fundação Macau e da SJM. O físico e investigador Carlos Fiolhais, por sua vez, vais estar no Café Oriente ao final da tarde do dia 11 de Junho para falar sobre divulgação científica.

Também a exemplo do que sucedeu nos últimos anos, todas as iniciativas promovidas ao abrigo do “Junho, Mês de Portugal” têm entrada gratuita. Os bilhetes para os espectáculos são distribuídos a partir de 3 de Junho.

Algumas das actividades do “Junho, Mês de Portugal” integram o cartaz da edição inaugural do “Arte Macau”, o novo festival internacional de artes e cultura com que o Governo quer colocar o território no mapa asiático da arte. O festival, que se prolonga por cinco meses, deverá oferecer uma maior visibilidade às concretizações do “Junho, Mês de Portugal”, espera Amélia António. «Nem todos os eventos estão relacionados com o “Arte Macau”. Indicámos alguns que poderiam ser incluídos no roteiro dessa iniciativa. Acho que até agora tem havido pouca divulgação dos eventos que estão relacionados ou que estão incluídos no “Arte Macau” e só depois desta experiência é que podemos fazer uma avaliação», explicou a presidente da Casa de Portugal.

Segundo a dirigente, «a divulgação do “Arte Macau” tem sido feita com maior vigor em Hong Kong do que em Macau, mas até agora não tem existido uma divulgação sistemática dos eventos do “Junho, Mês de Portugal” associados ao festival».

Marco Carvalho

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