Caso Lai Man Wa

Novo Macau pede «investigação exaustiva».

A Associação Novo Macau pediu ontem uma «investigação exaustiva» à morte da directora dos Serviços de Alfândega, cujo corpo foi encontrado na sexta-feira numa casa de banho pública.

«Exigimos uma investigação exaustiva sobre o caso e a divulgação de informações relevantes com base no respeito pela falecida», disse à LUSA Scott Chiang, vice-presidente da Novo Macau. A associação lançou uma carta pública a fazer esta exigência em relação à morte de Lai Man Wa.

Scott Chiang criticou a actuação das autoridades de Macau, que horas depois de o corpo ter sido encontrado numa casa de banho pública, afirmaram, numa declaração à Imprensa, que as investigações preliminares excluíam a hipótese de homicídio.

«Se um alto funcionário do Governo morre em circunstâncias tão anormais e o Governo de Macau decide encerrar o caso em apenas quatro horas, como é que os cidadãos comuns podem sentir que estão protegidos pela segurança e justiça?», questionou.

Já esta semana, e por causa da polémica e rumores que entretanto surgiram em torno do caso, o Governo de Macau deu uma conferência de Imprensa para esclarecer as circunstâncias até ao momento conhecidas sobre a morte de Lai Man Wa. As autoridades reiteraram que as conclusões das investigações continuam a apontar para suicídio, afastando a possibilidade de homicídio.

Segundo aquilo que foi divulgado, Lai Man Wa apresentava cortes nos dois pulsos e pescoço, um saco de plástico na cabeça e terá ingerido comprimidos para dormir. A causa de morte avançada pelas autoridades de Macau foi asfixia.

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