A Era dos Super-Humanos
O livro “A Era dos Super-Humanos – Quem são e como se preparam para comandar o mundo?” coloca as grandes questões que hoje nos inquietam. Depois de séculos a tentarmos ser robots e a tentarmos competir com as máquinas, chegou finalmente a Era em que a melhor estratégia é investir no desenvolvimento radical de tudo aquilo que nos torna poderosamente humanos: as competências que são características exclusivamente humanas, aliás, Super-Humanas.
“O futuro não será um tema de decisão acerca de profissões, mas sim de opção por que competências e habilidades a aprender e desenvolver ao longo da vida. E esta sim, é uma mudança brutal de paradigma. Que interessa a todos. Crianças. Pais. Educadores. Professores universitários. Gestores. Empresários. Líderes”.
Os Super-Humanos serão os únicos que estarão preparados para trabalhar, lado-a-lado, com as máquinas na era digital.
Os Super-Humanos: Sabem negociar. Sabem contar histórias que emocionam as outras pessoas, histórias de gente real, no seu dia-a-dia, sabem ouvir, estão atentos aos outros, às suas dificuldades, ouvem os seus sonhos e partilham das suas dificuldades.
Os Super-Humanos sabem comunicar, gostam de contar histórias, de partilhar emoções, têm uma consciência antropológica superior à média, são analógicos, pensam e trabalham em redes, combinam realidades, sempre num estado de aprendiz e de abertura ao mundo, gerem bem a pressão e o “stress”, são resilientes para novas questões que implicam pensar e reflectir, conduzindo sempre a novas soluções mais criativas e inovadoras.
Os Super-Humanos conhecem bem as suas qualidades e os pontos a melhorar. Atingem o sucesso com treino intenso, com trabalho, com “feedback” contante e com uma enorme vontade de melhorar, todos os dias.
“O futuro não pertence àqueles que têm as melhores ideias, mas sim àqueles que as implementem, que as experimentem e que as façam acontecer”.
Os Super-Humanos são mais emocionais do que racionais. São empáticos, confiantes, adaptáveis e flexíveis. São resilientes, concentram-se no que podem e conseguem controlar, são críticos e estudantes perpétuos, querem melhorar sempre. A sua enorme coragem leva-os a acreditar que tudo vai correr bem, arriscam, decidem e avançam, com precaução acreditando no sucesso.
A Inteligência Artificial não os intimida nem assusta, mas desafia-os a superarem-se como seres humanos autênticos e verdadeiros, portadores dum potencial de competências que sempre se sobreporá a qualquer máquina criada pelo homem.
“Vivemos a Era mais fascinante de toda a história da humanidade, que simultaneamente nos deslumbra e atemoriza. à nossa volta, tudo avança a uma velocidade vertiginosa e começamos a perceber que o futuro será bem diferente daquele que imaginámos quando éramos crianças. Como nos podemos preparar para trabalhar lado-a-lado com as máquinas? o que devemos fazer, numa altura em que as velhas fórmulas deixaram de funcionar e em que a única receita é não podermos acreditar em receitas?”.
Contando histórias de Super-Humanos e baseados nas descobertas da ciência acerca das características únicas dos seres humanos, os autores, Paula Marques e Ricardo Cayolla, procuram dar-nos algumas respostas como solução para enfrentarmos com tranquilidade e segurança as mudanças do mundo moderno.
O futuro é dos Super-Humanos. Só eles sobreviverão.
Susana Mexia
Professora