Jornada Mundial da Juventude 2019

Papa no Panamá, um canal de felicidade.

O Papa Francisco chegou ao Panamá na passada quarta-feira (madrugada de quinta-feira em Macau), a fim de presidir à Jornada Mundial da Juventude 2019.

No aeroporto internacional de Tocumen, Francisco foi recebido pelo Presidente do Panamá, Juan Carlos Verela, e outras individualidades políticas e religiosas, e por dois mil e 500 fiéis que o aguardavam de forma entusiástica, envergando bandeiras do Panamá e do Vaticano. Duas crianças, em trajes tradicionais, ofereceram flores ao Santo Padre.

Do aeroporto, Francisco percorreu 28 quilómetros em veículo fechado e papamóvel aberto, ao mesmo tempo que cumprimentava milhares de pessoas ao longo da estrada, até à Nunciatura Apostólica, onde irá pernoitar durante os cinco dias da sua estadia no País.

O único Papa a ter visitado o Panamá, até hoje, foi João Paulo II, em Março de 1983. O santo polaco é um dos padroeiros da JMJ 2019, ao lado de Rosa de Lima, Óscar Romero, João Bosco, José Sanchez del Río, Juan Diego, Martinho de Porres e da beata María Romero Meneses.

O primeiro contacto do Pontífice com os participantes na 34ª JMJ decorreu ontem (hoje de madrugada em Macau) na cerimónia de boas-vindas que teve lugar no Campo Santa Maria la Antígua.

Hoje o Papa preside a uma celebração penitencial com jovens reclusos do Centro Correcional de Menores Las Garças de Pacora, uma localidade situada a 46 quilómetros da capital, Cidade do Panamá.

Depois irá regressar de helicóptero à Nunciatura Apostólica, para dali se encontrar de novo com os jovens no Campo Santa Marta la Antígua e presidir à Via-Sacra.

Para este sábado estão reservados vários momentos de oração e celebração, com destaque para a dedicação do altar da catedral-basílica de Santa Maria la Antígua e um almoço com jovens no Seminário Maior São José. O dia termina com uma vigília de oração, no Campo São João Paulo II.

A JMJ 2019 encerra no Domingo, dia em que Francisco preside à eucaristia de encerramento, também no Campo São João Paulo II, e anuncia a cidade que vai acolher a próxima edição – ao que tudo indica, será na capital portuguesa, Lisboa.

Antes de regressar a Roma, o Papa fará uma visita à Casa Lar do Bom Samaritano, para se encontrar com portadores de deficiência e seropositivos, e irá estar com os voluntários que prestam apoio à JMJ, no Estádio Rommel Fernández, momento que marcará também a sua última intervenção pública no Panamá.

Esta é a terceira edição internacional da JMJ presidida pelo Papa Francisco, depois do Rio de Janeiro, em 2013, e de Cracóvia, em 2016. A organização da JMJ 2019 contabilizou até ao momento mais de cem mil peregrinos de 156 países e 480 bispos. O número de participantes deverá aumentar significativamente nas ocasiões mais importantes do evento, entre amanhã e Domingo. Estes são apoiados por cerca de vinte mil voluntários do Panamá e dois mil 445 voluntários internacionais. Há dois mil e 500 jornalistas acreditados.

No que respeita a Portugal, a JMJ 2019 conta com a participação de trezentos portugueses de doze dioceses, seis congregações e movimentos (Salesianos, Caminho Neocatecumenal, Equipas de Jovens de Nossa Senhora, Juventude Mariana Vicentina, Schoenstatt e Focolares). A delegação nacional integra trinta voluntários e seis bispos: D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa; D. Joaquim Mendes, presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família e bispo auxiliar de Lisboa; D. José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda; D. Manuel Felício, bispo da Guarda; D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga; e D. Virgílio Antunes, bispo de Coimbra.

Agências

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *