«A Igreja precisa de pastores, religiosos, missionários e esposos» Papa Francisco

MACAU: MISSA DE ACÇÃO DE GRAÇAS PELAS VOCAÇÕES CELEBRADA DIA 11 DE MAIO

«A Igreja precisa de pastores, religiosos, missionários e esposos» Papa Francisco

O bispo D. Stephen Lee vai presidir a Missa de Acção de Graças pelas Vocações, no próximo dia 11 de Maio, sexta-feira, às 11:00 horas, na igreja da Sé Catedral.

Todos os anos, no Quarto Domingo de Páscoa, também designado como Domingo do Bom Pastor, celebra-se o Dia Mundial de Oração pelas Vocações.

Na última mensagem que escreveu para assinalar esta data, o Papa Francisco afirma: “Neste nosso tempo, muitos jovens sentem-se perdidos face ao futuro. Frequentemente vivem na incerteza quanto às perspectivas de emprego e, lá no fundo, experimentam uma crise de identidade que é uma crise de sentido e de valores, que a confusão digital torna ainda mais difícil de atravessar”. E indica um caminho: “Por isso, nós, membros adultos da Igreja, especialmente os pastores, somos convidados a acolher, discernir e acompanhar o caminho vocacional das novas gerações. E vós, jovens, sois chamados a ser nele protagonistas, ou melhor, coprotagonistas com o Espírito Santo, que suscita em vós o desejo de fazer da vida um dom de amor”.

A concluir, sublinha: “A Igreja precisa de pastores, religiosos, missionários e esposos que, com confiança e esperança, saibam dizer ‘sim’ ao Senhor. A vocação nunca é um tesouro que fica fechado no coração, mas cresce e fortalece-se na comunidade que crê, ama e espera. E como ninguém pode responder sozinho à chamada de Deus, todos temos necessidade da oração e do apoio dos nossos irmãos e irmãs”.

Já ontem, 1 de Maio, foi a vez da Igreja Católica celebrar o dia de São José Operário.

Segundo o portal da Província Portuguesa dos Dehonianos, “a ‘festa do trabalho’, criada pela Internacional Socialista em 1889, é celebrada, na Europa, no dia 1 de Maio. A Igreja quis dar-lhe uma dimensão cristã. Por isso, Pio XII, em 1955, instituiu a Festa de São José Operário, colocando-a nesse dia. Ninguém mais do que o humilde trabalhador de Nazaré pode ensinar aos outros trabalhadores a dignidade do trabalho, e protegê-los com a sua intercessão junto de Deus”.

O mesmo portal convida-nos a meditar sobre o pai terreno de Jesus: “Na família humilde e operária de Nazaré, o trabalho era expressão de amor. José foi carpinteiro toda a vida. Jesus exerceu também essa profissão durante os anos de vida escondida, em Nazaré. Depois do reencontro com os pais, em Jerusalém, Jesus ‘desceu com eles, voltou para Nazaré e era-lhes submisso’ (Lc., 2, 51). A submissão e a obediência de Jesus, em Nazaré, deve entender-se como participação no trabalho de José. Se a família de Nazaré é exemplo para as famílias humanas na ordem da salvação e da santidade, também o é no trabalho de Jesus, ao lado do carpinteiro José. O trabalho humano, particularmente o trabalho manual, tem especial acentuação no Evangelho. Com a humanidade do Filho de Deus, o trabalho foi acolhido no mistério da Incarnação, tal como foi particularmente redimido no mistério da Redenção. Trabalhando ao lado de Jesus, José aproximou o trabalho humano da Redenção. A virtude da laboriosidade teve especial importância no crescimento humano de Jesus ‘em sabedoria, em estatura e em graça’ (Lc., 2, 52), uma vez que o trabalho é um bem do homem, que transforma a natureza e torna o homem, em certo sentido, mais homem. O trabalho sincero, humilde, disponível no amor, une-nos a Cristo, filho do carpinteiro, Filho de Deus”.

J.M.E.

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