24 HORAS PARA O SENHOR – ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO NA SÉ CATEDRAL

24 HORAS PARA O SENHOR – ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO NA SÉ CATEDRAL

«Tu és a minha esperança» (Sal., 71, 5)

Entre as 7:30 horas da passada sexta-feira e as 8:45 de sábado, houve Adoração Eucarística na Sé Catedral. O programa incluiu veneração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Confissão e Via Sacra. O CLARIM testemunhou parte da Adoração ao Santíssimo Sacramento na noite de sexta-feira.

MACAU, 28 DE MARÇO DE 2025, SEXTA-FEIRA – São 21:00 horas e a porta principal da Sé Catedral está entreaberta. A luz no interior da igreja é ténue. Três fiéis encontram-se nos bancos corridos que ocupam a nave principal. A meio caminho do altar-mor, uma luz mais intensa irradia de dentro da capela de Cristo Rei.

No seu interior, pouco menos de vinte pessoas – umas rezam, outras lêem a Bíblia ou opúsculos da sua preferência. Todas estão viradas em direcção à hóstia consagrada, permanecendo praticamente hirtas. Aqui e ali ouvem-se pequenos rangeres de madeira – é alguém que caminha, alguém que se senta ou ajoelha. De resto, silêncio!

Por detrás do ostensório, a imagem de Cristo crucificado, e em vitral dois conceitos maiores: o Espírito Santo e Cristo Rei, encimados com a frase “Cristo vence, Cristo reina, Cristo impera”.

Levamos caneta e um bloco de notas, mas o momento convida a pararmos, a descansarmos, para que então, recarregados de energia, mais calmos da agenda diária e serenos connosco próprios, possamos também nós rezar.

Passaram 45 minutos desde que entrámos na igreja. O tempo voa na presença do Senhor. Nesta altura, já a maioria destas linhas estão escritas e, na realidade, pouco mais há a descrever.

Quando se trata da relação dos fiéis com Deus, cada um sente o que o rodeia de maneira diferente. Há quem percepcione todos os fenómenos como sinais do além, há quem nunca os encare à margem do “cientificamente explicado”, e há quem procure a verdade. Uma coisa é certa: quando nada o fazia prever, uma tromba de água se abateu sobre Macau durante um curto espaço de tempo, ainda estávamos no interior da capela de Cristo Rei. Soube bem! Fez-nos recordar que com água somos baptizados e pela água entramos na Casa do Pai. Por algum motivo, nós (fiéis) já nos encontrávamos recolhidos no seu interior. Difícil foi sair…

O sono e o cansaço, acumulados de uma semana de trabalho, haviam desaparecido. São agora 22:00 horas e estamos cada vez mais despertados. A escrita termina por aqui. Vamos estar mais um pouco com Ele, antes de regressarmos a casa. Retemperados, pacificados, enfim, felizes!

Post scriptum: Só nos “despedimos” da Sé às 23:00 horas.

José Miguel Encarnação

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