Segunda-feira de Páscoa

Papa recorda cristãos «perseguidos e oprimidos»

O Papa Francisco recordou, na passada segunda-feira, no Vaticano, as comunidades cristãs «perseguidas e oprimidas» em «tantas partes do mundo».

«São chamadas a um testemunho ainda mais difícil e corajoso» da sua fé, realçou, falando aos peregrinos que encheram a Praça de São Pedro para a oração do “Regina Coeli”, que durante 50 dias é recitada no lugar do Ângelus.

A segunda-feira da oitava de Páscoa é conhecida na Itália como “segunda-feira do Anjo”, dando continuidade à celebração da Ressurreição de Jesus.

Francisco assinalou que a Páscoa deve levar os católicos a afirmar o «valor da vida».

«Pela força deste acontecimento, que constitui a verdadeira e real novidade da história e do cosmo, somos chamados a ser homens e mulheres novos segundo o Espírito, afirmando o valor da vida», observou.

O Papa sublinhou que os católicos são chamados a «ir depressa» anunciar aos homens e mulheres de hoje esta «mensagem de alegria e de esperança» que impede que as pessoas sejam «vítimas do pessimismo».

«Desde que, na aurora do terceiro dia, Jesus crucificado ressuscitou, a última palavra já não é da morte, mas da vida. Esta é a nossa certeza, a última palavra não é o sepulcro, não é a morte, é a vida», sustentou.

«Seremos homens e mulheres de ressurreição se, no meio das vicissitudes que abalam o mundo, e há tantas, hoje, da mundanidade que afasta de Deus, soubermos fazer gestos de solidariedade, gestos de acolhimento, alimentar o desejo universal de paz e a aspiração de um ambiente livre da degradação», acrescentou.

Para o Papa, estes sinais «comuns e humanos» são alimentados pela fé na Ressurreição e ganham uma dimensão que ultrapassam as capacidades de cada um.

«Cristo está vivo e Cristo actua na história, por meio do seu Espírito Santo, resgata as nossas misérias, chega a todos os corações humanos e devolve a esperança a quem está oprimido e a sofrer», defendeu.

Após a oração, Francisco deixou votos de serenidade e de paz para o Oitava da Páscoa, que «prolonga a alegria da Ressurreição de Cristo».

«Boa e Santa Páscoa a todos», concluiu.

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