Portugueses recordados.
Uma ida ao Museu Nacional, na parte antiga de Mascate, permite ao visitante conhecer de perto o esplendor da cultura omani, sem esquecer a presença dos portugueses nesta parte do globo.
Na zona de “Omã e a Galeria Mundial” observa-se numa vitrina um sino português em bronze ladeando as réplicas de uma nau e de uma caravela de grandes dimensões, construídas pelo especialista em modelismo naval, Carlos Montalvão, ao abrigo de um protocolo entre as autoridades omanis e a Fundação Calouste Gulbenkian. No Museu Nacional está ainda patente a linha histórica com descrições dos acontecimentos mais importantes durante o período em que Mascate foi possessão portuguesa.
As referências são extensíveis a uma passagem de “Os Lusíadas”, de Luís Vaz de Camões, a um exemplar da “Ásia portuguesa”, de D. Manuel de Faria e Sousa, e aos bazarucos, moedas usadas em Mascate durante o Império Português (1507-1650), mas cunhadas em Goa. Numa maquete da cidade antiga descortina-se num lado da baía o Forte de Al Jalali e no lado oposto o Forte de Al Minari, ficando num plano mais afastado o Forte de Mutrah, também de inspiração portuguesa.
P.D.O.