CATÓLICOS DE MACAU VIVERAM SEMANA SANTA NUMA PAZ QUE CONTRASTA COM O RESTO DO MUNDO

CATÓLICOS DE MACAU VIVERAM SEMANA SANTA NUMA PAZ QUE CONTRASTA COM O RESTO DO MUNDO

Contemplação, Festa e Unidade

Oração e retiro físico e espiritual. Depois de ter tornado pública a sua Mensagem de Páscoa para o corrente ano (ver edição d’O CLARIM de 28 de Março), nos últimos dias, por mais de uma ocasião, o bispo D. Stephen Lee transmitiu aos fiéis a necessidade destes se «aproximarem de Jesus Cristo, o Filho de Deus, no seu quotidiano».

Nos diferentes momentos da Semana Santa, o prelado lembrou «as dificuldades que o mundo actual atravessa», realçando a «harmonia que reina na sociedade de Macau» – em particular no seio da comunidade católica local – o que «contrasta com o dia-a-dia vivido pelos cristãos na Ucrânia e na Terra Santa».

Concluídas as celebrações do Domingo de Ramos e da Quarta-feira Santa, houve Missa da Ceia do Senhor no dia seguinte, a qual foi presidida pelo bispo de Macau na igreja da Sé Catedral. Na ocasião, D. Stephen Lee cumpriu o rito do Lava-pés.

Na Sexta-feira da Paixão do Senhor teve lugar um dos momentos altos da Semana Santa: a Procissão do Senhor Morto. As celebrações do dia repartiram-se entre a igreja de São Domingos e a Sé Catedral. Ao final da tarde, a imagem de Jesus morto percorreu algumas artérias do centro de Macau, acompanhada por largas dezenas de pessoas, desde fiéis a curiosos, passando pelos já habituais visitantes e turistas.

Nas nove paróquias que compõem a diocese de Macau, houve Vigília Pascal ao início da noite do Sábado Santo, sendo esta ocasião abrilhantada com a administração do Sacramento do Baptismo.

Após quatro dias de muitas emoções, eis que chegou o mais aguardado: o Domingo de Páscoa da Ressurreição do Senhor. Salvo algumas excepções, as missas foram celebradas nos horários do costume, tendo algumas igrejas sido pequenas para acolherem os fiéis.

À semelhança do que vinha sendo registado antes da pandemia de Covid-19, muitos fiéis deslocaram-se a Macau, provenientes da China continental – a grande maioria da cidade de Zhuhai e de áreas adjacentes –, a fim de participaram nas celebrações da Páscoa. Dada a proximidade ao Posto Fronteiriço das Portas do Cerco, as igrejas de Nossa Senhora de Fátima e de São José Operário foram as mais procuradas pelos fiéis que moram do outro lado da fronteira.

Segue-se agora o Tempo Pascal (ver artigo na página 7 desta edição), que se prolonga até ao Domingo de Pentecostes – este ano celebra-se a 19 de Maio.

J.M.E.

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