“AZUL”, “SABORES” E “GRANDE BAÍA”

“AZUL”, “SABORES” E “GRANDE BAÍA”

Plataforma lança três novas marcas

Três novos projectos e muita ambição, sobretudo no que toca à ampliação do leque de línguas em que o Plataformaproduz conteúdos. O semanário luso-chinês assinalou cinco anos da sua chegada às bancas com o lançamento, no final da passada semana, de três novas marcas. Ao jornal Plataformae ao portal Plataforma Média juntaram-se sexta-feira, sábado e Domingo o Plataforma de Sabores, o Plataforma Azul e o Plataforma Grande Baía.

Diferentes em natureza, os três novos projectos têm um denominador comum: a promoção das relações sino-lusófonas, numa altura em que projectos como a construção da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau ou a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota” adquirem uma importância incontornável na estratégia de abertura da República Popular da China.

Direccionada sobretudo para a produção de conteúdos audiovisuais e para a documentação do intercâmbio de matriz cultural, a Plataforma de Sabores vai procurar explorar a aproximação entre culturas e povos que esteve na origem de manifestações como a gastronomia macaense. «Sempre defendemos que a promoção de contactos culturais e comerciais não é possível sem uma aproximação entre culturas e povos e, portanto, lançamos o Plataforma de Sabores para sinalizar isso. Costuma-se dizer, meio a brincar meio a sério, que os portugueses globalizaram à mesa e na cama», explicou o administrador do grupo Global Media, Paulo Rego, em declarações a’O CLARIM.

Se a Plataforma de Sabores está direccionada para as relações culturais, a Plataforma Azul assume o desafio de explorar e promover políticas de sustentabilidade económica. «Lançámos o Plataforma Azul porque é uma obrigação geracional, da qual não queremos que Macau esteja fora e que tem muito a ver, também, não só com a sustentabilidade do planeta, mas também com novas oportunidades económicas e com a própria lusofonia, que é o próprio ADN do nosso jornal», referiu o mesmo responsável.

Já o Plataforma Grande Baía assume-se quase como uma imposição da realidade, no entender do administrador do grupo Global Media. «A realidade diz-nos que a Grande Baía é incontornável para o desenvolvimento de Macau. O que eu digo nestas circunstâncias é o seguinte: apesar dos receios e de todos os problemas que todos os projectos têm – e a integração regional é um desafio para a autonomia – ou temos boas ideias para o que devemos fazer naquilo que é uma realidade incontornável, ou a realidade tomará conta de nós. O Plataformaprefere gerir as ideias que tem para a nova realidade», disse.

Nos próximos anos, antecipa ainda Paulo Rego, a marca Plataforma deverá crescer também em termos de abrangência geográfica e ver ampliado o leque de línguas em que produz conteúdos. «Estamos a estudar back offices tecnológicos para aumentar a nossa capacidade em termos de produção de línguas. Podemos ir às seis, às oito, às onze línguas para o Plataforma», revelou o administrador do grupo Global Media, concluindo de seguida: «Eu diria que faz parte da nossa visão ter a presença física, intelectual e editorial daqui a cinco anos, quem sabe, em todos os países de língua portuguesa e em todas as cidades da Grande Baía».

A internacionalização do projecto deverá passar a médio prazo pela organização de conferências e debates quer em Portugal, quer na zona da Grande Baía Guangdong-Hong Kong-Macau. As primeiras estão agendadas já para este ano em Vila Nova de Gaia e na Região Autónoma dos Açores.

Marco Carvalho

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