Um novo centro católico para a Taipa
A associação de matriz católica localizada na ilha da Taipa quer fazer uso das artes e ofícios para aproximar as pessoas e dar apoio a famílias em risco. Fundada no ano passado, a Associação Piedosa do Escapulário do Carmo promove, já a partir do final do corrente mês, uma série de “workshops” e acções de formação direccionados sobretudo para os católicos de língua chinesa da paróquia de Nossa Senhora do Carmo.
Com cerca de quarenta membros, a Associação Piedosa do Escapulário do Carmo foi constituída em 2021 e assume como principal missão a promoção da caridade como prática na ilha da Taipa. A organização quer mostrar-se à população do território com a realização de pequenos “workshops”, mas o grande objectivo é criar um centro católico comunitário, também na ilha da Taipa. «A nossa associação foi formada em 2021. Temos como objectivo servir a comunidade da Taipa e promover trabalhos caritativos. No total, contamos com cerca de quarenta voluntários», explicou um dos membros do organismo, em declarações a’O CLARIM. «Temos andado à procura de lugares que possam estar disponíveis e onde possa ser operado um centro católico comunitário na ilha da Taipa, para que possamos fazer chegar apoio às famílias e onde possamos conduzir trabalhos de prevenção com as famílias. Apesar de ainda estarmos longe de conseguir alcançar este objectivo, decidimos começar a promover acções de formação em espaço e número limitado».
De 26 de Março a 31 de Maio, o organismo tenciona conduzir entre seis e oito acções de formação diferentes. Os “workshops” incidem sobre práticas como o fabrico de velas aromatizadas, arranjos florais ou peças em vidro colorido, e destinam-se aos paroquianos de Nossa Senhora do Carmo. «Planeamos promover entre seis a oito acções de formações. O número de inscrições para cada uma das acções de formação é limitado, mas tencionamos organizar pequenos “workshops” sobre aspectos como o fabrico de velas aromáticas, de decorações em vidro embutido ou arranjos florais», referiu o organismo.
Mais: «as acções de formação têm como destinatários os nossos voluntários e os nossos paroquianos, mas, obviamente, as pessoas vindas de outras zonas também podem participar. As pessoas que não são católicas também são bem-vindas», acentuou.
Marco Carvalho